Rodeado por todo o logro que nos é imposto,
O refúgio torna-se uma escolha natural de auto-preservação.
A verdade é uma pequena e simples ilha cuja rota não se pode afirmar,
E sua busca, tida como estéril, é digna de escárnio e afronta de outros navegantes.
Não sei qual a resposta certa nesse caso, ou mesmo se há apenas uma,
Mas à toda prova é possível distinguir um erro.
O recuo pode ser estratégico, entretanto as evasivas apenas aumentam a intermitência ofensiva,
E como disse Fernando Pessoa, é preciso mais do que isso para ir além do bojador.
Não importa quem você é........Aristóteles ou José, Zilda Arns ou Maria,
O oceano da existência é um só, com abismos e esplendores comuns a todos,
E é nos dois que você reflete a si mesmo.
Exaltações ufanísticas e pirotecnia partem do mesmo porto que saem os bombardeiros,
E o armistício interno é a única condição que um navegador pode, e deve, garantir,
Mas, porque não navegamos sozinhos, conciliar apoio no ombro de gigantes sempre pode levar mais além.
quinta-feira, 4 de março de 2010
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