Desejar o indesejável,
Saciar o insaciável.
Quem me dera o amor,
Quem me dera a dor,
Quem me dera o sabor.
Saber o que já sei,
Saber o que é lei,
Saber como ser rei.
Comer a solidão,
Comer a lentidão,
Comer a razão.
Pensar, quem sabe, comer,
Amar, sem querer, saber,
Deixar, bem, poder crer.
Acabaram-se as rimas!
Limpemos as nossas latrinas!
Os nossos ninhos!
E que vivam os passarinhos,
E a Primavera também
Porque eu sou ninguém
E, como ninguém hei de viver
Mas como alguém hei de morrer.
Poesia escrita por uma aluna minha de 9 anos de idade.
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